Há mais de quatro anos, o 19º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Tangará da Serra, tem se aproximado da comunidade e colocado crianças e jovens no caminho do esporte por meio do projeto social “Judô Tatame”, que ensina as práticas do judô e jiu-jitsu. As aulas são ministradas pelos próprios policiais militares da unidade e se destacam em incluir pessoas com diversas necessidades especiais.
O projeto iniciou de maneira simples, com poucos equipamentos e uniformes. Quando foi transferido para o batalhão, recebeu doações de kimonos e logo a quantidade de estudantes foi crescendo. Atualmente, atende aproximadamente 308 alunos, sendo crianças de 4 a 11 anos, adolescentes de 12 a 16 anos e adultos.
Alguns dos destaques do projeto são os estudantes Alex Gonzaga Santos de 13 anos, medalha de prata do estadual de jiu – jitsu de 2022 e Carolina Vitória da Silva, 13 anos, medalhista de Ouro na Copa Tangará de Jiu Jitsu.
Conforme um dos coordenadores, sargento Da Silva, um dos motivos do resultado satisfatório é a didática que agrega pessoas com necessidades diferentes.
“A iniciativa foi trazida para o batalhão para atender a todos, sem distinção econômica. Os pais viram uma oportunidade de intensificar e melhorar a disciplina das crianças com a participação nas aulas. Para elas, nós reforçamos o respeito e o trabalho em equipe. Para o adolescente e o adulto nós trabalhamos o comprometimento e a responsabilidade, e vemos que o resultado é satisfatório”, afirma o sargento.
Segundo o tenente-coronel Vanilson da Silva Moraes, comandante do 19º Batalhão da PM, a iniciativa é muito importante e só tende a crescer, visto os bons resultados.
“Logo teremos um novo polo na Vila Operária, onde há uma base comunitária da PM. Já temos a emenda e entregamos todo o projeto necessário para a construção do local. Estamos confiantes que esse projeto só vai crescer e continuar mudando a vida das pessoas”, pontua o comandante.
As aulas do projeto acontecem às segundas, quartas e sexta-feiras em horários diversificados, na sede do 19º Batalhão. Em todo o momento, novos alunos podem se inscrever e começarem a praticar as lutas.
(Sob supervisão de Hallef Oliveira)
Fonte: Richelly Alves PMMT
Crédito de imagem: PMMT