Gestão Miguel Vaz assina novo plano de trabalho de mão de obra de reeducandos

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Foto: Ascom Prefeitura / Rayan Nicacio

Com a proposta de efetivar a ressocialização dos reeducandos do Centro de Detenção Provisória de Lucas do Rio Verde, o prefeito Miguel Vaz assinou com o Judiciário, o Conselho da Comunidade e a Fundação Nova Chance um novo plano de trabalho para a utilização da mão de obra dos reeducandos nas obras públicas do município.

A prefeitura já utiliza, desde 2014, os materiais produzidos pelos homens que atuam na mão de obra para produção de meio-fio, blocos, tubos, pavers, manilhas e demais artefatos.

Inicialmente, dez reeducandos que já trabalham na Fábrica de Artefatos de Cimento poderão atuar nas obras no serviço extramuros e no final da tarde voltarão para o Centro de Detenção Provisória. Uma equipe de servidores da Prefeitura fará o transporte dos reeducandos e, durante o serviço extramuros, o monitoramento é feito por meio de tornozeleira eletrônica.

Com a oportunidade do serviço externo, outros dez homens poderão ser inseridos no trabalho da Fábrica.

O juiz Hugo José Freitas da Silva ressaltou que o projeto da Fábrica mostra resultados positivos, como maior autoestima dos detentos, uma melhor perspectiva de vida, redução de rebeliões e motins e os presos que já saíram do sistema prisional que participaram do projeto não reincidiram na criminalidade.

“O trabalho é a principal fonte de reinserção e ressocialização na sociedade. Os que estão dentro do CDP precisam de uma oportunidade e a oportunidade é por meio do trabalho”, evidenciou o juiz.

Além do salário no final do mês, os trabalhadores, escolhidos por bom comportamento, têm o benefício da remissão da pena, isso significa, a cada três dias trabalhados, um a menos dentro da cadeia.

A parceria ainda prevê que a Secretária de Infraestrutura e Obras e o Saae se comprometam a ensinar as técnicas necessárias, promovendo a disciplina e a cooperação entre os reeducandos, a fim de aperfeiçoar o conhecimento profissional.

O secretário Alexandre Orbolato aponta que a mão de obra e de ressocialização dos reeducandos aumenta a capacidade de manutenção e serviços. “Isso potencializa nossa equipe para uma m