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Mesmo com preços de alimentos recuam, mas permanecem altos

O preço global dos alimentos teve queda de quase 9% em julho, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Isso porque as exportações da Ucrânia começam a se normalizar após um acordo firmado para garantir o fluxo de navios via Mar Negro. Por outro lado, aqui no Brasil, se alimentar está cada vez mais caro.

De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), o preço médio da cesta básica em julho aumentou em sete das oito cidades pesquisadas. Os dados indicam alta de 2,1% a 4,5% na comparação com o mês anterior.

Em julho, o destaque ficou para frango, leite, manteiga e margarina, que ficaram mais caros em todas as capitais pesquisadas. O levantamento da FGV sobre custo de cesta básica leva em consideração 18 tipos de alimentos.

No cenário internacional, o preço dos alimentos, no entanto, caiu 8,6% no mês passado — a quarta queda mensal consecutiva, aponta o índice de preços de alimentos divulgado pela FAO na última semana. Apesar da queda mensal, o índice de julho ainda é 13,1% maior do que o registrado em 2021.

Cesta básica: itens que recuaram

Óleos vegetais, açúcar, laticínios, carnes e cereais tiveram recuo em julho — com destaque para o trigo, que caiu 14,5%, e para o milho, com recuo de 10,7%. Por que os preços desses itens recuaram? Por que o do leite, ao contrário, aumentou? E quais os impactos disso para o consumidor brasileiro?

O pesquisador do centro de agronegócios da FGV, Felippe Serigati, e o comentarista Miguel Daoud, do Canal Rural, analisaram essas situações durante participação no telejornal ‘Mercado & Companhia’. Os dois responderam às perguntas formuladas pela apresentadora Pryscilla Paiva durante a edição desta sexta-feira (12) do programa.

 

Por Canal Rural

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