A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação termina no próximo dia 30 de setembro, sexta-feira.
A proposta é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que podem ser prevenidas, além de evitar a reintrodução de vírus que já foram eliminados do país.
A campanha chegou a ser prorrogada pelo Ministério da Saúde por conta da baixa adesão.
A meta da pasta é imunizar contra a pólio 95% do público-alvo, formado por mais de 14 milhões de crianças menores de cinco anos.
Crianças de um a quatro anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite, desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite, previstas no esquema básico.
Até o último sábado, seis milhões de doses contra a pólio haviam sido aplicadas durante a campanha.
Para a campanha de multivacinação, as doses disponíveis são: Hepatite A e B, Febre amarela, Tetra viral, contra o sarampo, rubéola, caxumba, varicela, e HPV, entre outras.
Entre adolescentes com idade até 15 anos, estão disponíveis as vacinas contra o HPV, Febre amarela, Tríplice viral e Hepatite B.
O ministério reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações são seguros e foram aprovados pela Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação coincide com a imunização contra a covid-19, já em andamento no país.
Segundo a pasta, as vacinas contra a covid-19 podem ser administradas, em crianças a partir de três anos, de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas que integram o calendário nacional.
O Ministério da Saúde reforça ainda que a atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e mortes.