O segundo painel do quinto Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa, que aconteceu na última semana, em Cuiabá, tratou da “Visão geral do processo e perspectivas do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa”.
O evento foi realizado por organizações gestoras do Programa no estado, como a Famato, Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, e o Fesa, Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso.
O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Francisco Olavo Pugliesi de Castro, o Chico da Pauliceia, destacou que graças ao comprometimento das entidades, públicas e privadas e dos produtores rurais foi possível chegar a esse momento histórico, que é a retirada da vacina contra a febre aftosa em Mato Grosso.
Já o Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Diego Viali, afirmou que Mato Grosso mostra boa performance dentro do que foi estabelecido no plano, com 76% das medidas propostas concluídas.
A criação de fundos privados foi apontada como uma das principais medidas de segurança para os produtores, em casos de ocorrência da doença.
Nesse quesito Mato Grosso saiu na frente, já que os produtores contribuem para o Fesa.
A previsão é que Mato Grosso passe a economizar, com a retirada da vacinação 160 milhões por ano, sendo, em torno de 115 milhões de reais com vacina, 40 milhões com perdas de carne e cerca de cinco milhões de reais em perdas de leite.