Secretaria de Saúde acompanha caso suspeito de varíola Monkeypox em Lucas do Rio Verde

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Foto: Reprodução

A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde registrou o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos (Monkeypox) na cidade. O paciente é uma criança de 2 anos e 7 meses, que está bem e seguindo protocolo de isolamento em sua residência.

A criança iniciou com lesões na pele, em tratamento para infecção bacteriana. Devido a manutenção das lesões, foi coletada uma amostra e no dia 29 de agosto foi enviada para o Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso (Lacen), em Cuiabá. O resultado deve ficar pronto de 7 a 10 dias.

A criança está evoluindo bem com melhora das lesões de pele e em bom estado geral de saúde. Conforme a família, não teve contato com pessoa suspeita e no domicílio nenhuma outra pessoa apresenta sinais e sintomas da doença.

A Saúde orienta que as pessoas que apresentarem sintomas da doença procurem imediatamente uma unidade de saúde. Os sintomas são febre, dores no corpo, cansaço, dores de cabeça, aumento de gânglios e lesões na pele.

Transmissão

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. O vírus também pode infectar as pessoas por meio de fluídos corporais.

A transmissão via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores de saúde, membros da família e outros contactantes pessoas com maior risco de contaminação.

Apesar de ser uma doença que exige contato próximo e prolongado para transmissão pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação, trata-se de um vírus com potencial epidêmico.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por:

● Contato direto com lesões cutâneas, mucosas ou fluídos corporais (de pessoa infectada sintomática), incluindo contato físico direto, como: tocar, abraçar, beijar, contato íntimo ou sexual;

● Contato direto com gotículas respiratórias – especialmente durante contato próximo prolongado ou contato físico íntimo, incluindo o sexo;

● Contato indireto por meio de roupas, objetos e superfícies contaminadas por lesões cutâneas ou fluidos corporais, uma vez que o MPXV sobrevive por até 90 horas em superfícies;

● Contato de animais infectados com humanos – por mordedura, arranhadura, preparo ou consumo de carne de caça ou com lesões cutâneas, mucosas ou fluídos corporais.

Manifestações clínicas

Os sinais e sintomas duram de 02 a 04 semanas. Surgem lesões na pele, febre e linfadenopatia (inchaço dos gânglios). Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e cansaço. Se a pessoa tiver esses sintomas deve procurar uma unidade de saúde.

CLIQUE AQUI e sabia mais sobre a doença no site do Ministério da Saúde.