O desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), afirmou que o imbróglio envolvendo o deputado Delegado Claudinei (PL) e o deputado eleito Juca do Guaraná (MDB) é o único caso que pode resultar na mudança dos eleitos em Mato Grosso.
O motivo é que Claudinei, que tentava a reeleição, perdeu a vaga para o presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná. Isso ocorreu porque o ex-prefeito de Chapada dos Guimarães, Gilberto Melo (PL), que concorreu a deputado estadual sub judice, teve seus 7.260 votos congelados (computados com nulos).
Ocorre que, caso os mais de 7 mil votos de Mello sejam descongelados, o cenário da Assembleia pode mudar e o Delegado Claudinei consegue manter sua cadeira no Legislativo.
Derrotado, Mello encaminhou à Corte Eleitoral uma carta com interesse em desistir do recurso. Claudinei, no entanto, entrou com um pedido para manter a ação.
Assim, caso os votos de Mello sejam descongelados, o novato Juca perderia a vaga por conta do chamado quociente eleitoral.
“Só um caso, dependendo do resultado do TSE, pode ter problema, que é para deputado estadual. É a questão envolvendo o Juca do Guaraná e o Delegado Claudinei. Caso mude, é feita uma recontagem de novo, uma retotalização. No mesmo sistema que fez apurando os votos válidos e do quociente. Se joga ali e faz uma nova recontagem. É o próprio sistema quem faz”, disse o presidente.
“O TSE deve apreciar esse processo. Se o TSE mantiver, tudo continua como está; agora, se o TSE alterar, aí, sim, alterará a questão da colocação dos eleitos”, acrescentou.
Por Mídia News