o Gazeta Digital, o movimento, que conta com o apoio de fazendeiros, é arquitetada após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o bloqueio de contas de 42 empresas e empresários do estado, suspeitos de financiar manifestações contra resultado das urnas nas eleições de outubro.
Em vários audios obtidos pela reportagem, apoiadores orientam que os manifestantes permaneçam resistentes à mobilização, mesmo que seja necessário “apanhar e levar bala de borracha” ou entrar em conflito com as Forças Armadas.
“Nós vamos pra rua. Se precisar levar borrachada no lombo, nós vamos levar. A borrachada vai doer menos do que a gente ver nossos filhos passar fome. Aqueles fazendeiros que têm propriedade na beira da rodovia, coloca uma plantadeira ou um subsolador, vamos pegar e bloquear tudo. Tem que ser em vários pontos pra parar mesmo. Vamos apanhar do exército, da marinha, do que for, que venha tudo. Vamos guerrear com as Forças Armadas (sic)”, disse uma pessoa em um dos audios.
Outro manifestante orienta que os motoristas e comerciantes paralisem as atividades a partir do meio dia e procurem algum local para se abrigar durante a mobilização. O mesmo cidadão sugere que os protestantes derramem carga de aterro em pontes para fechar as estradas.
A ideia é respaldada por outro apoiador que defende “abrir um buraco na pista pra ninguém passar”.
“Quem tiver mais acesso às redes sociais de transportadora, eu também já vou colocar nas que eu tenho aqui. Avisa aí para os caras ó, hoje é dia 17, amanhã a partir do dia 18, meio dia, ninguém roda mais. Quem não quiser ter prejuízo financeiro, manda os motoristas encostarem em pátio de posto, garagem, qualquer lugar. Não vai rodar mais e é igual você falou: duas, 3 carga de terra encima da ponte resolve todo o problema ( sic)”, diz.
Fonte: Gazeta Digital