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Valdemar questiona legitimidade do segundo turno, mas descarta novas eleições: ‘Péssimo para o país’

MATEUS BONOMI//AGIF//ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, realizou uma nova coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 23, para explicar a representação feita junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o líder partidário, as denúncias devem ser investigadas pois “não pode haver dúvidas sobre o voto do eleitor brasileiro”.

Valdemar informou, ainda, que só é possível pegar possíveis falhas no segundo turno, reforçando a tese de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria sido reeleito com mais de 51% dos votos. Valdemar também reclamou de uma possível falta de isonomia do TSE no pleito, e avaliou que tudo que era ligado ao PL, ou ao atual presidente da República, tinha pronta reação da corte.

Na maior parte dos casos, com dificuldade e decisões desfavoráveis. O presidente da sigla disse que se baseou em um artigo eleitoral para fazer um pedido e que quer o cumprimento da lei. Por fim, Valdemar declarou não estar discutindo eleições, mas estar discutindo a história do Brasil. Questionando como a sociedade viverá com o fantasma das eleições de 2022.

Ao ser questionado sobre as declarações, Neto afirmou que não há discussões eleitorais. “Podemos ficar com uma eleição, para o resto da vida, mal resolvida”. O mandatário da sigla pontuou que a lei que trata do pleito trata de indeferimento liminar das eleições que “desde que sejam apresentados fatos e apresentados indícios”.

“Qualquer coisa que você tenha dúvida no voto, você não pode tocar para frente”, pontou. Valdemar ressaltou que 279 mil urnas tiveram o mesmo número de identificação, o que impossibilita a checagem e auditoria das mesmas, e pediu uma explicação do TSE. “Não temos sugestões de fazer novas eleições, seria um caos para o país. Você teria que chamar todo mundo para participar, até o camarada que fez 10 votos lá embaixo teria que se manifestar”, argumentou.

Em seguida, o político ressaltou que a discussão em torno das urnas refere-se ao segundo turno, já que não foi possível identificar as falhas no primeiro dia de votação, em 2 de outubro. “A situação do país não está permitindo que se convoque novas eleições. É muito dinheiro, é muito desgaste e é uma desmoralização para o país. Seria muito mais fácil você resolver o segundo turno, que não envolve deputado estadual, federal e senador. Para a economia do país, seria uma desgraça”, considerou Valdemar.

Com Jovem Pan

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