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Cartilha reúne orientações para população atingida por enchentes

Santa Maria Madalena (RJ), 12/01/2011, Chuva / Enchente - Rio Grande transborda e inunda o distrito de Manoel de Moraes , no Município de Santa Maria Madalena. Ponte transbordou e deixou a região isolada. Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Uma cartilha elaborada pelo Conselho Federal de Química (CFQ) reúne, em linguagem simples, um conjunto de informações úteis para a população atingida por enchentes. O encarte, disponível em formato digital, lista orientações para a adoção de melhores processos de sanitização dos ambientes e utensílios expostos à água e para o combate ao aparecimento de pragas urbanas e de vetores de doenças.

Com a chegada do verão e do período chuvoso em boa parte do Brasil, diversas cidades vêm registrando enchentes e outros problemas decorrentes do excesso de precipitação. Balanço divulgado na terça-feira (26) pela Defesa Civil Nacional alerta para a situação de Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo. Nos quatro estados já foram registradas 16 mortes e mais de 10 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas.

O conteúdo da cartilha foi produzido em parceria com a Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), o Sindicato das Empresas de Controle de Vetores e Pragas Urbanas (Sindprag) e a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes (Abipla). O material busca mostrar a importância da química na educação e promoção da saúde, disseminando conhecimento sobre como agir em casos de enchentes, principalmente para quem vive nas proximidades de rios e em áreas com pouco saneamento.

O encarte traz um alerta importante para a limpeza correta da casa e para a higiene dos objetos: é fundamental a utilização de luvas de borracha, botas tipo galocha, calças plásticas e óculos de proteção, de forma a evitar contaminações. Essas medidas também reduzem o risco de choque durante a limpeza do quadro de luz ou de partes elétricas.

Outro tema abordado na cartilha envolve o consumo de água. A orientação é para que ela seja fervida por ao menos um minuto ou que sejam adicionadas duas gotas de hipoclorito de sódio com concentração de 2,5% (água sanitária) para cada litro de água. A cartilha também orienta na busca por informações, indicando o contato com as autoridades públicas da localidade para se manter informado sobre o abastecimento de água e sobre o aparecimento de agentes vetores de doenças como leptospirose e hepatite.

Acesse a cartilha:

Edição: Maria Claudia

Fonte: Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

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