Dezembro Vermelho, campanha instituída pela Lei nº 13.504/2017, marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis), chamando a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.
De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em Lucas do Rio Verde, a Secretaria de Saúde já notificou 42 casos em 2020 e 62 novos casos em 2021. De janeiro a novembro de 2022, foram registrados 58 novos casos da doença. Estima-se que no mundo mais de 38 milhões de pessoas estejam vivendo com o vírus ou a doença, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Sabemos que durante a pandemia aqueles que realizavam suas lutas contra o HIV e a Aids foram desafiados a continuar o tratamento, entretanto o isolamento social contribuiu para que o diagnóstico, que antes era rápido, tornou-se tardio.
De acordo com a assistente social da Central de Regulação, Amora Bandeira, atualmente 282 pessoas estão sendo atendidas pela rede municipal de saúde, apesar de existirem 406 casos notificados da doença na cidade desde 2016.
Do total de pacientes notificados de 2016 a 2022, 22 vieram a óbito, sendo cinco em 2022, quatro em 2021 e 2020 e o maior número em 2019 com seis mortes de portadores do HIV.
Nas Unidades de Saúde
Com foco na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e o vírus da Aids (DST/HIV/Aids), o objetivo é reforçar o uso de preservativos. As unidades de saúde de Lucas do Rio Verde disponibilizam camisinhas femininas e masculinas de forma gratuita, além do teste rápido.
Em 2021 foram distribuídas 142.128 camisinhas masculinas e 2.350 femininas, já em 2022 foram 115.106 masculinas e 2.100 femininas.
O uso do preservativo é a alternativa mais eficaz e segura na prevenção das ISTs e da Aids. Por isso, a estratégia de distribuição de camisinhas nos PSFs, onde mantém uma grande concentração de pessoas.
Tratamento
Em caso de suspeita, o primeiro passo é ir até sua unidade de saúde e solicitar o teste rápido, que é feito de forma gratuita. Caso o teste seja positivo, o paciente será encaminhado para a Central de Regulação, onde receberá acolhimento, orientações e agendará a consulta com o infectologista. Após consulta, já com a receita em mãos, os medicamentos devem ser retirados na Farmácia Municipal.
Testagem
A testagem rápida para HIV é gratuita, segura e sigilosa. É possível fazer o teste em qualquer Unidade de Saúde da Atenção Básica