A equipe de engenharia da concessionária Rota do Oeste que administra a BR-163, juntamente com integrantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de Cuiabá e Defesa Civil, realizou nesta na tarde desta segunda-feira (09) a inspeção da estrutura da ponte de concreto em Lucas do Rio Verde, saída para Sorriso, que foi alvo de manifestantes que atearam fogo nela.
A análise na estrutura onde ficaram concentradas as chamas não foram completas porque existe uma caixa com água que impediu concluir o trabalho e é preciso essa água ser escoada.
Nesta segunda, o tráfego no local seguiu lento no sentido ‘pare e siga’, com 10 minutos de passagem de caminhões, carretas, veículos para cada sentido da via, onde longas filas se formaram.
Segundo o representante da Defesa Civil em Lucas do Rio Verde, Edgar Savaris, a avaliação preliminar feita pelas equipes presentes, foi de que não houve abalos na estrutura da ponte, apenas danos externos e superficiais no concreto. “É necessária que toda a água dessa caixa embaixo da ponte seja drenada, para então poder fazer uma avaliação correta. Enquanto isso não acontece, o fluxo de veículo nesse trecho da rodovia continuará no ‘pare e siga’, disse Savaris, ressaltando que além da estrutura da ponte, cabos de fibra ótica que passam por baixo da estrutura foram danificados, deixando milhares de pessoas, sem acesso à internet.
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL
A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde já está trabalhando para identificar envolvidos nesta ação criminosa onde foi ateado fogo na ponte. “Na noite anterior foi conduzido um suspeito de estar incentivando esses atos de vandalismo. Foi apreendido com o homem um galão de combustível e outros apetrechos para furar pneus e fazer barricadas. Foi formalizado o flagrante por desacato e incitação ao crime”, explicou o Delegado João Antônio Torres, ainda ressaltando que foi instaurado um inquérito com foco para indivíduos que fomentam essas atitudes antidemocráticas e que a polícia está a par dos fatos e as investigações deverão chegar aos indivíduos que terão suas prisões pedidas.