A primeira semana cheia de trabalho que o técnico Betinho tem no comando do Luverdense começou voltada para a motivação do grupo. O Verdão entra na última rodada da primeira fase do Campeonato Mato-Grossense na zona de rebaixamento, mas com possibilidade de classificação na competição. Assim, o treinador, que foi experiente jogador de grandes clubes, sabe que uma vitória faz todo o cenário mudar.
Foto Ascom/LEC
“Não chego em um clube se não for para, no mínimo, deixá-lo na mesma divisão que o encontrei. Entendo o que aconteceu na partida contra o Cuiabá. Claro que existe qualidade no adversário, mas estávamos com um desgaste natural do cansaço de uma viagem longa para encarar o Vila Nova e a mudança de postura com a minha chegada”, explica.
A mudança a que se refere Betinho é no modelo de jogo que o Luverdense terá sob seu comando. “Gosto de jogar com velocidade, pelos lados, manter alta rotatividade. E o entendimento disso tudo mais a viagem e a sequência de jogos se acumulou. Encaramos três partidas debaixo de chuva e no final de semana um sol escaldante”.
Maior desafio
De olho no futuro, Betinho coloca o confronto em casa, do próximo sábado, contra o Academia, no maior desafio para o grupo nesta temporada. “Os times que querem se classificar vão ter que ganhar fora de casa contra equipes que também precisam do resultado. A pontuação está espremida e uma vitória nossa pode nos tirar do rebaixamento e nos colocar na classificação. Uma coisa leva à outra”, avisa.
Assim, o trabalho de campo durante a semana será na busca por uma forte marcação. “Vamos ter uma força de marcação maior, o que não conseguimos contra o Cuiabá, e manter a tranquilidade. O abatimento passou, agora é motivação”.
Apenas a vitória interessa ao alviverde no próximo sábado. Além de garantir permanência na elite do futebol estadual, um triunfo sobre o Academia pode classificar o time de Lucas do Rio Verde em uma combinação de resultados. Porém, o alviverde encara o desafio de vencer em casa, o que ainda não aconteceu no atual Campeonato Mato-grossense.
Por Celso Ferreira Nery / CenárioMT