Grupo antitabagismo retorna em março e interessados podem se inscrever nos PSFs

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Foto: Ascom Prefeitura/Anderson Lippi

A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Saúde, retoma o Grupo Antitabagismo, que tem sua primeira reunião marcada para o dia 27 de março, no Espaço Saúde, às 18h30. Ao longo de oito encontros, os participantes contarão com acompanhamento sistemático de uma equipe composta por médico, enfermeira, assistente social, farmacêutico e psicólogo.

Para participar, o usuário do SUS pode procurar sua unidade de saúde e dar o seu nome, em seguida, comparecer às sessões, que serão realizadas todas as segundas-feiras, das 18h30 às 19h30, durante dois meses.

Segundo a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), Daiane Silva Batista, é importante que todos os inscritos se proponham a não abandonar a formação e se comprometam com o tratamento.

“Comparecer às sessões é essencial e o ambiente funciona como um local de apoio de combate ao tabagismo, em que as pessoas trocam informações sobre como enfrentar e como se manter sem recorrer ao uso do tabaco. Esse é um recurso terapêutico para ações de intervenções, é um espaço para os usuários fortalecerem as estratégias de enfrentamento e estimular a corresponsabilização pelo cuidado com a própria saúde”, explica.

Os profissionais ensinam técnicas de respiração, técnicas motivacionais e algumas atividades para sair da rotina e não ficar lembrando do uso do cigarro. Como há necessidade do estabelecimento de um vínculo entre a equipe orientadora e os participantes, e mesmo entre os próprios participantes, não há possibilidade de novas admissões até o término do grupo.

Durante o tratamento, além do apoio psicológico e emocional para reduzir os efeitos provocados pela abstinência, também são solicitados exames para averiguar o estado de saúde de cada participante e introduzida medicação de auxílio, na forma de adesivo, fornecido pelo Ministério da Saúde.

“Eles ainda recebem medicação de controle de ansiedade, para ajudar a reduzir o consumo de tabaco e, quando necessário, também introduzimos alguma medicação indutora do sono”, diz Drª Maria Fernanda Toledo Brandão.