A deputada federal Amália Barros (PL) defendeu a criação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar os atos de vandalismo que ocorreram no dia 8 de Janeiro, em Brasília.
A deputada foi uma dentre os seis parlamentares da bancada de Mato Grosso que assinaram o requerimento para a instauração da investigação. Ao todo foram 184 assinaturas na Câmara e mais de 30 no Senado.
“Nós conseguimos assinaturas suficientes nas duas Casas e eu acredito que sim, vai sair essa CPMI. Ela é muito importante, porque a gente tem que investigar. Quando a gente investiga conseguimos punir os verdadeiros responsáveis por aquele absurdo que aconteceu em Brasília”, afirmou em entrevista à rádio Metrópole.
A parlamentar também falou sobre o fato do presidente Lula (PT) ser contra a instauração da Comissão no Congresso Nacional. À imprensa o petista chegou a afirmar que a criação da CPI poderia causar uma “confusão tremenda”.
Questionada sobre o posicionamento de Lula, Amália afirmou ser “estranho” o presidente ser contra uma CPI que tem como objetivo identificar os verdadeiros culpados pelas depredações que ocorreram nos Três Poderes.
“Nós temos que saber quem foram os responsáveis. E por que o Governo não quer saber? Se eles dizem que foi um ato de pessoas da oposição. Por que o Governo não quer saber quem são as pessoas que eles dizem ser contra ele e que foram as responsáveis por isso? Está estranha essa história”, afirmou.
A deputada ainda destacou que, para ela, muitas pessoas estão presas mesmo sendo inocentes e a comissão do Congresso vai servir para identificar essas pessoas detidas mesmo sem terem participado do ato do dia 8.
Por Vitória Gomes / Mídia News