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Secretaria de Saúde alerta sobre a situação epidemiológica de síndromes gripais

Foto: Reprodução

Nas últimas semanas, a Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde tem observado o aumento de atendimentos nas unidades de saúde de pacientes com sintomas virais, sendo a maior parte, sintomas respiratórios. Pensando nisso, emitiu o alerta à população a respeito dos cuidados.

 

A influenza (gripe) é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D.

 

Os principais sintomas da gripe são:

 

– Febre;

 

– Dor de garganta;

 

– Tosse;

 

– Dor no corpo;

 

– Dor de cabeça.

 

Nos adultos, o quadro clínico pode variar de intensidade. Na criança a febre pode ser mais alta, sendo comum o aumento das ínguas cervicais e também quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais. No idoso em geral, a febre não atinge níveis tão altos.

 

Os demais sinais e sintomas da gripe (influenza) são habitualmente de aparecimento súbito, como: calafrios, mal-estar, Cefaleia, mialgia, dor nas juntas, prostração, secreção nasal excessiva. Podem ainda estar presentes os seguintes sinais e sintomas: diarreia, vômito, dadiga, rouquidão, olhos avermelhados e lacrimejantes

 

A secretária de saúde Drª Fernanda Heldt Ventura informa ainda, que alguns casos podem evoluir com complicações, especialmente em gestantes, indivíduos com doença crônica, idosos e crianças menores de 2 anos, o que acarreta elevados níveis de morbimortalidade. Os sinais de agravamento do caso são: dificuldade para respirar; persistência ou aumento da febre por mais de três dias ou retorno após 48 horas de período afebril, confusão mental, sonolência e letargia.

 

As pessoas com sintomas gripais devem procurar sua unidade de saúde (PSF) para atendimento, e adotar medidas de prevenção a disseminação do vírus, sendo:

– Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.

– Higienização frequente das mãos com álcool 70% ou com água e sabão;

– Vacinação em dia;

– Uso de máscaras de proteção facial, principalmente por indivíduos com fatores de risco para complicações das síndromes respiratórias agudas graves (em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades); por pessoas que tiveram contato com casos confirmados de Covid-19, influenza e demais síndromes respiratórias; e por pessoas em situações de maior risco de contaminação, como locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde;

– Manter o distanciamento de 1,5 metro de outras pessoas;

– Manter os ambientes bem ventilados.

– Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.

– Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).

 

O teste rápido de antígeno para Covid está disponível em todos PSF´s e será realizado conforme avaliação do profissional de saúde.

 

VACINAÇÃO

Lucas do Rio Verde realizará uma Campanha anual de vacinação contra a Influenza, que nacionalmente acontece no período de 10 de abril a 31 de maio de 2023. A data a ser realizada no Município, ainda será divulgada, pois aguarda a chegada das doses a serem disponibilizas pelo Ministério da Saúde.

 

Na campanha contra a influenza, serão vacinadas crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

 

Já a vacinação da Covid-19 com a aplicação da Pfizer bivalente ocorre em todas as unidades de saúde para os grupos de: pessoas acima de 60 anos, imunossuprimidos acima de 12 anos, gestantes, puérperas que já fizeram duas doses do esquema primário.

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