Drones das forças russas atingem Porto de Odessa

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© Alexander Kubrakov/Ministério da Infraestrutura da Ucrânia/Reuters/Direitos Reservados

O porto ucraniano de Odessa, no Mar Negro, voltou a ser atingido pelas forças russas durante a madrugada desta terça-feira (4). De acordo com as autoridades ucranianas, foram interceptados e abatidos 14 de 17 drones Shahed.

“O inimigo acaba de atingir Odessa e a região com ataques de UAV [aparelhos aéreos não tripulados]”, informou a administração local na rede social Facebook, acrescentando que há danos.

“No total, foram registrados até 17 ataques de drones, possivelmente procedentes da costa leste do Mar de Azov”, disseram as autoridades em comunicado divulgado no Telegram. Quatorze das aeronaves fabricadas no Irã foram “destruídas pelas forças de defesa aérea”.

Segundo o Comando Militar do Sul da Ucrânia, um dos dispositivos atingiu uma empresa na região de Odessa, provocando um incêndio, que foi extinto.

De acordo com informações preliminares, não houve perdas humanas. Odessa era um destino de férias para muitos ucranianos e russos, antes do início da invasão da Ucrânia em 2022. Dsde o início do conflito, no entanto, a região foi bombardeada várias vezes pelas forças russas. A emissora estatal da Ucrânia Suspilne informou que houve outros bombardeios no país nas últimas horas, destacando os ataques russos na região de Sumy. Segundo a comunicação social ucraniana, nesses ataques houve danos e feridos.

De manhã, as tropas russas bombardearam Kupyansk, na região de Kharkiv . Como resultado do impacto, um prédio de empresas incendiou-se, informou o serviço de emergência do estado”.

A emissora informou ainda que a Rússia bombardeou a “região de Kherson 61 vezes: dez projéteis foram direcionados a um bairro residencial e ao território de um centro médico, uma pessoa morreu”.

Também na região de Donetsk, quatro pessoas morreram nos ataques russos dessa noite.

 

Fonte: Inês Moreira Santos – Repórter da RTP* – Kiev
Crédito de imagem: © Alexander Kubrakov/Ministério da Infraestrutura da Ucrânia/Reuters/Direitos Reservados