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Preços da soja permanece estável no Brasil, mesmo com queda em Chicago

O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira (4) de calmaria. Houve registro de negócios pouco expressivos durante o dia. Os preços seguem não sendo atrativos aos produtores, ficando de estáveis a mais baixos.

Confira a cotação da soja

Soja na CBOT

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa. Após duas sessões de fortes ganhos e sem novidades, os agentes aproveitaram para realizar lucros, buscando um melhor posicionamento frente ao final de semana prolongado. Na Sexta-feira Santa não haverá sessão em Chicago.

Após a disparada desta segunda-feira (3), o petróleo apresentou instabilidade nesta terça. O dólar cai frente a outras moedas e as ações recuam. O mercado financeiro está tendo pouco impacto sobre os contratos.

Na América do Sul, a colheita da soja brasileira avança e aumenta a oferta. A demanda internacional se desloca para o continente. Na Argentina, Safras revisou sua estimativa para a temporada daquele país, cortada para 24,8 milhões de toneladas e caindo quase pela metade se comparada com o potencial produtivo.

Nos Estados Unidos, as atenções se voltam para os mapas meteorológicos e o mercado de clima, que logo se intensificará. O plantio ainda não teve início por lá e, por enquanto, não há sinalizações de problemas para o início dos trabalhos. Assim, os traders ainda avaliam os dados do relatório de intenção de plantio divulgado na sexta e que apontou área menor do que o esperado pelo mercado, o que deflagrou o recente movimento altista.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,50 centavos ou 0,29% a US$ 15,17 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,82 3/4 por bushel, com perda de 12,25 centavos de dólar ou 0,81%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 6,80 ou 1,46% a US$ 457,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 55,74 centavos de dólar, com perda de 0,94 centavo ou 1,65%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,25%, sendo negociado a R$ 5,0830 para venda e a R$ 5,0810 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0520 e a máxima de R$ 5,1000.

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