O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), considerou positiva a suspensão provisória do contrato de concessão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e afirmou acreditar que o Governo do Estado possa assumir a gestão da unidade.
A decisão foi determinada pelo ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), no último dia 6, mas só veio à público apenas nesta semana.
A empresa Parquetur foi a vencedora da licitação, realizada em dezembro do ano passado. O contrato tem vigência de 30 anos e prevê investimentos de apenas R$ 18 milhões.
“Eu avalio como muito boa [a decisão], traz esperança para nós porque o que eles [Parquetur] querem investir no Parque é irrisório. Querem só explorar o Parque, ganhar dinheiro. R$ 18 milhões em 30 anos é brincadeira”, disse em entrevista.
“E o Governo do Estado tem projeto, tem possibilidade de fazer grandes investimentos e é isso que nós queremos, que invista no Parque, que preserve o Meio Ambiente”, acrescentou.
O ministro acolheu uma representação da MT Participações e Projetos S/A (MTPar), por supostas irregularidades na concorrência pública.
A suspensão do contrato vale até que o mérito do caso seja julgado pelo Pleno do TCU.
“Eu espero que a decisão seja mantida, a concessão derrubada, e depois revertida com possibilidade de vir para o Estado, que fica bem melhor”, disse Botelho.
O governador Mauro Mendes (União) vem desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentando fazer com que Mato Grosso assuma o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães por ser um local importante para alavancar o turismo do Estado.
Mendes também defende que a estadualização seria benéfica para os mato-grossenses, já que a empresa que venceu o leilão, Parquetur, pretende cobrar até R$ 100 para que as pessoas possam visitar o local.
Por Midia News