CBF lamenta morte de Rita Lee, a rainha do rock

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Ousada demais para uns, admirada por tantos, Rita Lee saiu de cena nessa segunda-feira (8), aos 75 anos, vítima de câncer. Sua trajetória foi marcada por polêmicas e uma produção musical de bastante qualidade. Ostentou o Grammy Latino duas vezes, obteve outras premiações e pontuou o imaginário popular com frases de efeito e versos de suas composições.

Autora de hits que embalaram várias gerações, Rita não escondia de ninguém sua paixão pelo futebol, em especial pelo Corinthians. No histórico comício das Diretas Já, em 1984, em São Paulo, ela ocupou o palanque com Sócrates, Vladimir e Casagrande e cantou com os três para uma plateia dançante e ávida por novos tempos.

Sua admiração pelo Corinthians ficou eternizada com uma canção que ela fez em homenagem ao clube em parceria com Arnaldo Baptista, em 1972: “Amor Branco e Preto”.

Por que será que eu gosto de sofrer?

Vai ver que agora eu dei pra masoquista

Meu amor branco e preto

As vezes me deixou na mão.

Mas eu gosto de você

Já não me importa a sua ingratidão

Sofro mas continuo a te adorar

Corinthians meu amor

Corinthians!

“A morte da Rita Lee é uma tristeza imensa para todos brasileiros. Ela nos divertiu com a sua música, enfrentou o machismo e serviu de exemplo para as mulheres. Além de toda sua linda carreira, Rita Lee era fã do futebol e sempre que podia manifestava sua paixão pelo Corinthians. Queria enviar minha solidariedade a todos os seus familiares neste momento de dor. Viva Rita Lee!”, lamentou o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Nesse momento de dor, a CBF se solidariza com a família, amigos, colegas de trabalho e com todos os fãs de Rita Lee, nascida em 31 de dezembro de 1947, em Vila Mariana, São Paulo. Expressamos nossas mais sinceras condolências e desejamos que a memória de Rita Lee seja sempre lembrada como exemplo de arte e alegria.

 

Fonte: CBF
Crédito de imagem: Créditos: Patrick Floriani/FFC