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Homem mata esposa a facada; alega que cumpriu ordem do CV e abraça cadáver

A morte de Marilsa Aparecida Neubs, de 48 anos, a facadas, na madrugada desta quinta-feira (18), em Cotriguaçu (950 km de Cuiabá) é investigada pela Polícia Civil. O principal suspeito do crime é o companheiro dela, Antônio Cordeiro de Lima Filho, de 37 anos. Ele alegou ter matado Marilsa a mando da facção criminosa Comando Vermelho por conta de uma dívida de drogas.

De acordo com informações da Polícia Civil, a mulher estava caída numa rua próxima a uma ponte na Avenida Brasil, com ferimentos provocados por faca. O suspeito estava sentado ao lado da vítima e abraçado a ela. Quando percebeu a presença dos policiais, ele começou a chorar e disse que tinham esfaqueado a mulher dele.

Durante a abordagem policial, o homem foi questionado sobre a autoria do crime e apresentou versões contraditórias, inclusive, alegando que a vítima teria andado cerca de 500 metros pedindo socorro. No entanto, os policiais perceberam que o suspeito fingia estar desesperado, pois parava de chorar e se mantinha calmo quando respondia as perguntas.

“A guarnição estranhou esse fato, pois dificilmente alguém ferido vai andar 500 metros para depois pedir socorro e também que não tinha rastro de sangue de onde ele alegava ter vindo. A guarnição percebeu também que o suspeito aparentemente estaria fingindo desespero, pois parava de chorar e se mantinha bem calmo quando ia responder as perguntas. Aparentando estar forçando o choro”, traz trecho do Boletim de Ocorrência.

Em uma das versões, Antônio chegou a dizer que uma mulher surgiu repentinamente e esfaqueou a esposa dele sob alegação de que ela teria traído o marido. Em seguida, a tal mulher teria fugido pelo matagal. Tal versão também não convenceu os policiais que fizeram varredura nas proximidades e localizaram uma faca com cabo de madeira jogada à beira da estrada, a três metros do corpo.

Por fim, o suspeito foi encaminhado à delegacia, onde foi autuado em flagrante. Ele então chamou um policial e disse que queria falar a verdade sobre o que aconteceu. Conforme Antônio, ele teria ido a um bar junto com a esposa comprar pinga e no local uma mulher teria dito que ele deveria matar a própria esposa, alegando que eles teriam uma dívida de drogas com ela.

Segundo o suspeito, o homicídio foi praticado por ele, a mando da suposta mulher (não identificada) e do chefe do Comando Vermelho (também não identtcado no documento policial). Ele então pegou uma faca na casa do ‘Manezinho’ e esfaqueou a esposa com um golpe próximo ao umbigo. “Pois segundo ele se não matasse ela os dois iriam ser mortos”, diz o relato do boletim de ocorrência

Fonte: folha Max
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