O atacante Cassiano Dias foi crucial na conquista da Copa Verde do Paysandu, em 2018. O título foi o bicampeonato do Papão, que chegaria ao terceiro troféu em 2022. Na campanha vitoriosa do clube, o centroavante marcou nove gols em toda a competição, o maior artilheiro de uma edição, ao lado de Neto, em 2021, pelo Remo. Atualmente no Estoril, de Portugal, o jogador acompanha a reta final da Copa Verde do outro lado do oceano e guarda boas lembranças da competição.
“Foi um marco na minha carreira e na minha vida. Além de ser a primeira competição que eu consegui ser artilheiro, foi uma competição que deu uma visibilidade boa para mim e para o Paysandu. Conseguimos ser campeões e ser artilheiro dá um gosto especial para a competição. Minha lembrança mais especial dessa conquista é o segundo jogo da final, em casa, com estádio lotado. Foi uma festa maravilhosa e ver o estádio daquela forma ficou marcado na minha vida”, relembrou.
Paysandu chegou ao bicampeonato da Copa Verde em 2018
Créditos: Fernando Torres/Paysandu
Na trajetória do título, Cassiano iniciou sua fase goleadora na competição na primeira fase contra o Interporto-TO, em que marcou dois gols. Na fase seguinte, o Peixe da Amazônia-AP sofreu um hat-trick do atacante pela segunda fase. Já nas semifinais, o adversário foi o Manaus: fez o gol da vitória na partida de ida aos 44 minutos do segundo tempo e, na partida de volta, abriu o placar do jogo. Na final não poderia ser diferente para o atacante, que foi responsável por dois dos três tentos da equipe nas duas decisões.
“Quando acabou a competição, me disseram que até então eu era o maior artilheiro de uma edição, que ninguém tinha feito nove gols. Agora estou sabendo que tem o Neto também. Isso é gratificante, porque mostra que conseguimos fazer um bom trabalho e que, em poucos jogos, eu consegui esse número de gols”, exaltou.
Cassiano joga atualmente no Estoril, de Portugal
Créditos: Divulgação/Estoril Praia
Desde que saiu do Paysandu, ele construiu sua carreira fora do Brasil, sobretudo no futebol português: Boavista, Vizela, Al-Faisaly (SAU) e Boavista. Aos 33 anos, Cassiano acredita que o troféu de artilheiro e o título pelo Paysandu impulsionaram sua carreira para o exterior.
“Consegui conquistar o título e fazer gols, então a Copa Verde me ajudou a ficar marcado na história do clube. Vou completar quatro anos que estou em Portugal e estou muito feliz com o nível que cheguei na minha carreira, graças ao Paysandu e à Copa Verde”, enalteceu.
Paysandu precisará reverter desvantagem de dois gols para conquistar a Copa Verde
Créditos: John Wesley/Paysandu
Antes de sua passagem pelo clube paraense, Cassiano atuou pelo Goiás em 2016. Ainda assim, Cassiano não esconde a conexão e a torcida pelo Papão nesta final de Copa Verde. E admite que pensa em retornar um dia ao clube.
“Acredito que ajudou muito a minha passagem pelo Paysandu. Deu uma virada de chave na minha carreira. Sou eternamente grato, até brinco com eles que pretendo um dia voltar, porque o que eu vivi lá em seis meses foi maravilhoso”, agradeceu.
“Vai ser um grande jogo. Tenho um carinho imenso pelo Goiás. Gostei muito do dia a dia do clube e de Goiânia. Mas a minha torcida vai para o Papão nesse jogo, vou torcer para eles virarem o resultado, porque o que vivi no Paysandu realmente foi muito especial na minha vida. Espero que eles consigam reverter o resultado e sair campeões”, ressaltou.
Fonte: CBF
Crédito de imagem: Créditos: Staff Images / CBF