Antônio Florentino de Souza, de 58 anos, morreu nesse domingo (14), em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. Ele é suspeito atear fogo na ex-mulher, Marinalva Aparecida dos Santos Pires, de 48 anos, no dia 27 de abril, em Paranaíta. Ela teve 80% do corpo queimado e morreu na última segunda-feira (8), após ficar 10 dias internada.
Segundo a Polícia Civil, Antônio jogou querosene e queimou Marinalva porque não aceitava o fim do relacionamento e, após cometer o crime, também colocou fogo no próprio corpo. Ele foi encontrado escondido em uma chácara próximo à casa da vítima e estava hospitalizado em estado grave e em custódia policial.
O suspeito respondia por tentativa de feminicídio e, com a morte de Marinalva, ele passou a responder por homicídio consumado, qualificado pela violência doméstica e familiar contra a mulher, por motivo fútil e meio cruel com uso de fogo.
Entenda o caso
A Polícia Militar foi informada de que o ex-marido da vítima havia ateado fogo nela. Segundo a polícia, a mulher foi encontrada despida e com queimaduras graves pelo corpo, sendo socorrida ao hospital municipal.
Marinalva foi encaminhada em estado grave e depois transferida à UTI do Centro de Tratamento de Queimados, no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde ficou internada por dez dias.
Na mesma data em que ocorreu o crime, a Justiça acolheu a representação da Polícia Civil e converteu o flagrante em prisão preventiva. O autor do crime foi transferido para outro município da região e a Polícia Penal permanece na custódia dele no hospital.
Segundo a polícia, Marinalva procurou a delegacia um dia antes do crime para solicitar medida protetiva e relatou que estava separada do suspeito, que ainda morava na residência, mas ela já havia pedido que ele saísse da casa.