O Paysandu perdeu em casa a primeira partida da decisão da Copa Verde. Foi derrotado pelo Goiás por 2 a 0. Nesta quarta, às 20 horas, tenta o que muitos consideram uma tarefa quase impossível: reverter a vantagem no reduto do adversário, em Goiânia. Se depender do técnico Marquinhos Santos, no entanto, otimismo e confiança não faltam.
“A nossa expectativa é que a equipe possa ter uma atuação semelhante à do primeiro confronto, porém, com um aproveitamento melhor das oportunidades criadas. No jogo em Belém, tivemos mais posse de bola e, principalmente no segundo tempo, agredimos bastante o adversário, mas não fomos eficientes na conclusão das jogadas.”
Em Belém, na primeira partida da decisão, o Goiás levou a melhor
Créditos: John Wesley / Paysandu
O técnico disse que seu trabalho nos últimos dias tem priorizado o aspecto psicológico do grupo, uma vez que o Paysandu vem de tropeços na Série C do Brasileirão, e enfatizou que o clube paraense tem tradição e força suficientes para deixar a Serrinha com o título.
“Temos confiança e esperança em uma reviravolta. Existe uma desvantagem desconsiderável, mas não há nada perdido. A história do Paysandu já mostrou que é possível superar situações adversas, causas que já parecem perdidas. Então, queremos escrever em Goiânia uma nova história, com a conquista do tetracampeonato da Copa Verde.”
Paysandu precisa vencer Goiás na Serrinha por pelo menos dois gols de diferença
Créditos: Jorge Luís Totti / Paysandu
O treinador reconhece o potencial do Goiás, “uma equipe altamente qualificada que disputa a Série A do Brasileirão”, e, por isso, classifica o jogo desta noite como o mais importante do ano, até o momento, para o Paysandu.
“Temos no Paysandu uma estrutura muito boa de trabalho, desde hotel superconfortável, alimentação boa e equipamentos tecnológicos, mas há uma diferença para o Goiás, que recebe investimentos mais robustos, até pela condição em que se encontra de disputar o Brasileirão perlo segundo ano consecutivo, além de uma competição internacional, como é o caso da Sul-Americana. Tem uma folha salarial muito superior à nossa. Isso dificulta e pesa. Mas precisamos passar por cima disso tudo se quisermos ficar com esse título.”
Fonte: CBF
Crédito de imagem: Créditos: John Wesley/Paysandu