OPERAÇÃO PESSINUS – Menor é apreendido em Lucas do Rio Verde por crimes praticados na internet

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Foto: Divulgação

Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (21) em todo o país, uma operação nacional de combate à pedofilia, estupro dentre outros crimes, denominada Operação Pessinus.

O objetivo da ação é combater crimes de constrangimento ilegal, ameaça, violência psicológica contra a mulher, estupro de vulnerável, apologia de crime ou criminoso, bem como incitação à discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, todos praticados no âmbito da internet.

O trabalho da equipe de investigação do Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos (CyberGaeco) do Ministério Público de Santa Catarina localizou a existência de perfis em redes sociais que demonstravam a intenção de cometer atos graves de violência contra pessoas, incluindo estupros e mutilações, massacres em estabelecimentos de ensino e culto e enaltecimento a símbolos ligados ao nazismo.

Um dos mandados foi cumprido em Lucas do Rio Verde pela Polícia Civil, com apreensão de um menor de idade vinculado a esses crimes. Ele vinha sendo monitorado e neste momento está apreendido na Delegacia de Polícia do município. “O mandado de internação foi cumprido em Lucas do Rio Verde e outro cumprido no Estado do Piauí. A informação que tivemos é que alguns elementos teriam formado um grupo em um aplicativo de jogo e esses menores de idade, entravam em contato com as vítimas tentando conseguir fotos dessas pessoas nuas. Assim que eles conseguiam essas fotos íntimas, eles as utilizavam para extorquir as vítimas. Em alguns casos, as vítimas se sentiam coagidas e eram obrigadas a se automutilarem e a praticarem sexo com animais, além de serem extorquidas”, explicou o Delegado Dr Paulo Brambrila, ressaltando que dentro da casa do menor apreendido em Lucas, foram encontradas algumas máscaras que possivelmente eram usadas para fazer vídeos. “Ainda foi apreendido um celular do menor que será periciado. Assim que os procedimentos forem formalizados o menor será encaminhado para alguma instituição de internação no Estado. A mãe disse que não tinha conhecimento desses atos praticados pelo filho”.