A noite de ontem (28), na Câmara de Vereadores, foi marcada com a apresentação de teatro de uma turma de direito da Unilassale, coordenado pela professora Ana Carolina, com o tema “Rompendo Correntes” e em seguida, uma palestra intitulada “Sobrecarga materna e saúde mental” com a psicóloga Iara Santos.
O objetivo do encontro promovido pela Casa de Leis, que reuniu a presidente do Legislativo, Sandra Barzotto, a primeira-dama Janice Ribeiro, a vereadora Ideiva Foletto, os vereadores Urso e Wlad, além de dezenas de mulheres, homens e jovens, foi reforçar a importância da campanha Agosto Lilás, mês de combate a violência contra as mulheres em suas diversas formas.
Para a presidente, vereadora Sandra Barzotto, envolver mais pessoas engajadas nesse lema, faz reforçar a luta nas causas em defesa da mulher. “Agradeço e parabenizo a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, por todo trabalho realizado junto aos Conselhos e Associações de mulheres, a todos que tiraram um tempinho pra vir aqui ouvir e repensar assuntos como esse que a psicóloga Iara destacou e acredito muito que a cada ano nós conseguimos, através dessas ações, aumentar ainda mais o foco que é realmente, acabar com a violência doméstica”, concluiu Sandra.
A palestra veio de encontro com a realidade da maioria das mulheres e somou com as ações desenvolvidas pela Secretaria de Assistência Social e Habitação e a Rede de Enfrentamento à violência contra mulher durante todo o mês de agosto.
A psicóloga enfatizou sobre as horas de trabalho que uma mãe realiza na semana e que não é remunerado, disse também que isso acarreta na exaustão mental, depressão e ansiedade. Segundo Iara, “o fato é que estamos perdendo nossas mulheres, nossas mães, não só por morte real, mas também pela morte enquanto vida. Muitas desistindo de viver, apenas sobrevivendo, sem dignidade, sem prazer, de forma invisível”, afirmou a psicóloga mineira.
Agosto está acabando, mas a batalha continua e a Câmara de Vereadores conta com a Procuradoria da Mulher para atender também as demandas de mulheres vítimas de violência doméstica que muitas vezes não se encorajam em se defender.