Fundação Rio Verde orienta sobre os cuidados com as pragas pós-colheita

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Foto: Assessoria

Após a colheita do milho, os produtores de algodão estão em ritmo acelerado para a colheita da cultura que já atingiu cerca de 60,72% da área colhida, a expectativa é de uma produção de mais de 300 arrobas de algodão em carroço por hectare, de acordo com informações do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), Mato Grosso plantou cerca de 1.2 milhão de hectares de algodão.

De acordo com o diretor de pesquisa da Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde, Fábio Kempim Pittelkow, a colheita segue em ritmo normal e mesmo diante de alguns registros de chuvas, a expectativa da alta qualidade do produto segue firme.

“Em alguns pontos tivemos casos de chuvas isoladas e pesadas o que de certa forma prejudica um pouco a qualidade do algodão, mas seguimos com uma expectativa muito boa de produtividade e na qualidade de fibra na cultura do algodão” afirma ele.

Outro ponto destacado pelo pesquisador é quanto ao período pós colheita e os desafios em fazer um bom controle de soqueiras do algodão tanto de forma mecânica como quimicamente.

“O bicudo do algodão é nosso maior desafio, e para isso usamos as ferramentas que a gente tem seja de forma mecânica ou com produtos químicos associados, para que possamos ter um ótimo controle do vazio sanitário e assim combatermos a proliferação dessa que é a principal praga na cultura do algodão. Uma das iniciativas que traz muito resultado é manter as lavouras sem plantas que tenham risco fitossanitárias, ou seja, que tem estruturas reprodutivas e que possam favorecer a proliferação do bicudo. O combate dessa praga garante que e iniciarmos uma safra 2024 com a menor pressão possível dela” orienta o pesquisador da Fundação Rio Verde.

O pesquisador ressalta a importância da realização desse manejo, para que o início do plantio da soja tenha o solo na melhor qualidade possível e evite sementes infectadas e os restos culturais.

“Com esse manejo a gente evita ou reduz essa fonte de inoculo que está na cultura do algodão e pode comprometer a cultura da soja desde o início. Por isso a destruição das soqueiras bem realizada, nos traz uma segurança muito maior para a safra de soja e mantém a qualidade para o próximo plantio de algodão” explica.

A FUNDAÇÃO
A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde tem como objetivo apoiar o desenvolvimento sustentável, ambiental e soluções tecnológicas para o agronegócio.

Entidade sem fins lucrativos, com participação aberta a todos os segmentos do agronegócio, meio ambiente e desenvolvimento humano.

A Fundação Rio Verde está localizada na Rodovia da Mudança – MT449,  Km 08 em Lucas do Rio Verde – MT.

Fotos: Best Place | Assessoria Fundação Rio Verde

Fonte: Verbo Press | Assessoria Fundação Rio Verde