A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou, nessa quarta-feira (27), que um caso suspeito de febre maculosa em uma criança não foi confirmado. Foram realizadas três coletas de sangue nos dias 31 de agosto, 11 de setembro e 15 de setembro, todas com resultado negativo.
As amostras foram encaminhadas ao Laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed), localizado em Minas Gerais, unidade de referência nacional para a testagem de febre maculosa. Com os resultados negativos, somados às ações da vigilância epidemiológica e ambiental, a secretaria encerrou a investigação do caso.
Em 13 de setembro, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da SES-DF, realizou uma varredura no Pontão do Lago Sul para investigar possíveis carrapatos (foto) contaminados pela bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa, mas não foram identificados carrapatos. Até hoje, tanto no Lago Sul quanto em outras partes da capital federal, não foram identificados carrapatos contaminados com a bactéria.
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até as mais graves, com elevada taxa de letalidade. A doença é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato estrela.
Entre os principais sintomas estão febre súbita; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; e paralisia dos membros que se inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.
Recomendações
A recomendação da Secretaria de Saúde é para que, assim que perceber a picada ou sentir os primeiros sintomas, a pessoa procure uma unidade de saúde para avaliação médica. O tratamento é feito com antibiótico específico e, em determinados casos, pode ser necessária a internação do paciente. A falta ou a demora no tratamento da febre maculosa pode agravar o caso, podendo levar a óbito.
Para prevenção da doença, é recomendado o uso de roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro; o uso de calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas; evitar andar em locais com grama ou vegetação alta; o uso de repelentes contra insetos; e verificar se você e seus animais de estimação estão com carrapatos.
Caso encontre um carrapato aderido ao corpo, ele deve ser removido com uma pinça e o local da mordida deve ser lavado com álcool ou sabão e água.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: Agência Brasil – Brasília
Crédito de imagem: © Prefeitura de Jundiaí