Combate ao assédio moral é tema de palestra para servidores do Saae

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Foto: Ascom Prefeitura / Carla Braganholo

Com o objetivo de oferecer um ambiente de trabalho saudável e que garanta dignidade a todos os servidores, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Lucas do Rio Verde, realizou nesta terça-feira (17), uma palestra e treinamento sobre práticas que caracterizam assédio moral e discriminação no ambiente de trabalho do serviço públlico. A programação aconteceu na sede da autarquia e contou com a participação de coordenadores e supervisores da autarquia.

A palestra foi ministrada pelo Procurador Municipal da Prefeitura de Tapurah e membro efetivo da Comissão do Advogado Público da OAB/MT, Brenno Ferreira da Silva, que explicou as consequências da prática de assédio e como as pessoas devem agir ao passar ou presenciar algum tipo de situação neste sentido. “É importante que os servidores saibam o que caracteriza assédio moral, quais são os comportamentos e ações aceitáveis em um ambiente de trabalho, já que o assédio é um tipo de conduta moralmente reprovável e  capaz de causar danos emocionais graves”.

A iniciativa tem como principal objetivo criar um ambiente de trabalho saudável e seguro, onde todos os servidores possam exercer suas funções com respeito e dignidade, levando em prática a ética profissional.

O diretor da autarquia, Mauricio Fossatti, pontua o empenho e desenvolvimento em conscientizar os colaboradores sobre a importância de prevenir e combater a situação. “Queremos criar um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para todos os nossos servidores. Por isso, é fundamental abordar essa temática, uma vez que muitos deles desconhecem o que se configura assédio moral e como lidar com a situação. Somente através da conscientização e do diálogo é possível combater práticas nocivas”, destacou o gestor do Saae.

O que caracteriza o assédio moral?
É qualquer conduta que cause humilhação e constrangimento no ambiente de trabalho. É uma violência que produz danos à dignidade e à integridade e que prejudica o ambiente de trabalho. Esse tipo de violação desestabiliza a atuação profissional e a parte emocional da vítima. Pode acontecer tanto por ações diretas (como gritos, insultos e humilhações públicas), como por ações indiretas (propagação de boatos, isolamento social da vítima e recusa em se comunicar com ela).