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Sema-MT debate ações para reduzir acidentes com animais silvestres na área urbana de Alta Floresta

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) discutiu nesta semana ações para reduzir os atropelamentos de animais silvestres na área urbana da Alta Floresta (a 790 km de Cuiabá). O objetivo é tornar as estradas mais seguras para animais e motoristas.

A Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUD) de Alta Floresta recebe uma média de cinco animais silvestres por mês, a maioria aves, vítimas de acidentes nas vias urbanas. Os animais feridos – entre eles cobras, macacos e outros mamíferos -, são encaminhados para o Hospital Veterinário da UFMT de Sinop, passam por tratamento e são encaminhados para reintrodução na natureza. 

“Nosso objetivo, junto com a Prefeitura de Alta Floresta e demais parceiros, é diminuir significativamente os registros de atropelamentos, bem como permitir que os animais continuem transitando com segurança nos remanescentes florestais localizados no interior da zona urbana e também na área periférica do município”, explicou o diretor da DUD/Sema-MT de Alta Floresta, Vinicius Rezek, ao acrescentar que o atropelamento de animais silvestres na zona urbana é recorrente em todos os municípios brasileiros e que a iniciativa de defesa no Norte de Mato Grosso é inovadora.

A rede de proteção da fauna silvestre em Alta Floresta é formada por entidades governamentais, universidades, ambientalistas e iniciativa privada. A ação é realizada pela Prefeitura do município, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Fundação Ecológica Cristalino (FEC), com o apoio da Sema-MT e demais parceiros. 

Na oportunidade, as entidades mapearam 19 áreas de risco de atropelamentos da fauna silvestre na região. O estudo servirá de base para um projeto de soluções técnicas de sinalização em diversos locais para evitar os acidentes e de implantação de estruturas para passagem dos animais, seja por terra ou através de passarelas suspensas.

Entre outros, também são parceiros da iniciativa o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (7ª CIBM), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) unidade Alta Floresta e o Aeroporto de Alta Floresta.

Nayara Takahara | Sema-MT

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