Custo de vida do brasileiro volta a subir, no começo de novembro.
A Fundação Getúlio Vargas apurou um avanço de 0,53 por cento, na primeira medição do mês do Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S.
Destaque negativo para os alimentos, que, depois de uma sequência de quedas, voltaram a ficar mais caros no fim de outubro e subiram de novo, no começo de novembro.
A batata-inglesa, com avanço de 18 por cento, foi um dos itens que mais puxaram o custo de vida do brasileiro pra cima.
Assim como a cebola, que subiu 16 por cento.
Passagem de avião e plano de saúde mais caros também pesaram mais no bolso do trabalhador.
O aumento do custo de vida só não foi maior por conta de itens como leite, gasolina e aluguel, que ficaram mais baratos e têm bastante impacto no indicador.
De oito classes de despesas, três registraram queda de preços, na média: Habitação, Comunicação e Transporte.
Em todas as outras, os valores subiram: Alimentação, Saúde, Vestuário, Educação e Despesas Diversas.
No acumulado de um ano pra cá, o custo de vida no país cresceu 3,88 por cento.