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Copom reduz taxa básica de juros, a Selic, para 11,75%

Comitê de Política Monetária, o Copom, do Banco Central, decide cortar a taxa básica de juros em meio ponto. Com a quarta redução seguida, anunciada na noite de ontem, a Selic caiu para 11,75 por cento ao ano.

É o menor patamar desde março de 2022. A tendência é que isso tenha impacto nos juros cobrados do consumidor, como em empréstimos bancários e no financiamento da casa própria.

A redução fez o Brasil deixar de ser o país com a maior taxa do mundo, rótulo que agora pertence ao México. Em comunicado, o Copom indicou que, se a economia brasileira seguir o atual ritmo de evolução, deve haver novos cortes nos próximos meses.

Um dos motivos que deixam o brasileiro animado com a possibilidade de juros cada vez menores é a inflação sob controle. Em 2023, até novembro, os preços subiram, em média, quatro por cento, índice dentro da meta definida pelo governo.

A Selic é uma das formas de o Banco Central e o poder público tentarem dar um rumo para a economia. Quando ela sobe, fica mais difícil para o consumidor comprar, o consumo cai e os preços diminuem, o que ajuda a combater a inflação.

Quando ela diminui, como agora, fica mais fácil comprar, o consumo cresce e os preços tendem a subir. Por isso, a atenção do Banco Central para evitar que a queda dos juros provoque uma disparada da inflação.

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