Pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta quinta-feira (7) pelo jornal “Folha de S.Paulo”, aponta que 40% dos entrevistados nunca confiam nas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto isso, 24% afirmaram sempre confiar.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi feito com 2.004 pessoas em 135 cidades, no dia 5 de dezembro.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 14 de setembro, o percentual daqueles que sempre confiam nas falas de Lula passou de 23% para 24%. Já a parcela daqueles que nunca confiam oscilou de 42% para 40%.
A pesquisa aponta ainda que 35% dos entrevistados afirmam que às vezes confiam no que Lula diz. Em setembro eram 34%.
Segundo o Datafolha, o maior índice de confiança nas falas de Lula está entre os menos escolarizados, com 38%. Já os eleitores que moram na região Sul do Brasil são os que mais desconfiam das declarações do presidente: 48%.
O nível de confiança registrado na pesquisa, de acordo com o instituto, é semelhante aos índices do último mês do primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro (PL), em 2019.
À época, 43% dos entrevistados nunca confiavam no que Bolsonaro dizia, enquanto 19% confiavam sempre. Além disso, 37% confiavam às vezes nas declarações de Bolsonaro.
Aprovação do governo
Lula durante reunião miisterial — Foto: Ricardo Stuckert / PR
Mais cedo, o Datafolha também divulgou pesquisa sobre avaliação do governo Lula. O levantamento indicou que:
- 38% dos entrevistados consideram o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ótimo ou bom;
- 30% avaliam a gestão como ruim ou péssima;
- 30% consideram o governo regular;
- 2% não souberam ou não opinaram.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 14 de setembro, a avaliação positiva de Lula se manteve estável em 38%. Já a reprovação oscilou um ponto percentual, de 31% para 30%.
A aprovação do governo Lula é maior entre moradores do Nordeste (48%) e pessoas com menos escolaridade (50%).
Já a reprovação é maior na região Sul do país (15%), entre os mais escolarizados (39%) e os que ganham mais de 10 salários mínimos (47%).
Fonte G1