A declaração do ministro Fernando Haddad sobre o déficit fiscal projetado para o ano de 2023. Ele afirmou que o governo prevê um déficit da ordem de R$ 130 bilhões, que, segundo ele, já estava contratado pelo governo anterior. Isso reflete a situação fiscal herdada, conforme destacado por Haddad: “Nós estávamos com um problema fiscal herdado do governo anterior”.
Além disso, Haddad ressaltou que o Orçamento de 2023, enviado pela gestão passada, já previa um déficit de mais de R$ 60 bilhões, juntamente com outras despesas contratadas que estavam a descoberto. Para lidar com essa situação, o ministro enviou uma série de projetos de lei e medidas provisórias ao Congresso, buscando equilibrar as contas.
É relevante observar que Haddad frisou a previsão de déficit para o ano de 2023, feita pelo governo anterior, que já estava em torno de R$ 130 bilhões. Ele enfatizou a necessidade de registrar esse fato como um dado real e concreto da realidade, destacando que se trata de uma informação objetiva.
O ministro detalhou que o déficit previsto para o ano inclui o pagamento de quase R$ 20 bilhões para estados e municípios, mencionando uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal.
Embora a meta estabelecida para 2023 seja de déficit de R$ 213,6 bilhões, Haddad revelou que extraoficialmente a equipe econômica trabalhava com um cenário de déficit fiscal inferior, próximo dos R$ 100 bilhões, mas ainda no vermelho.
Olhando para o futuro, a partir de 2024, a meta da equipe econômica é alcançar o déficit zero, conforme enfatizado pelo ministro: “Vamos buscar essa meta, porque ela é importante para o país”. Essa abordagem delineia a visão e os objetivos da política econômica para os próximos anos.