Juros cobrados do consumidor fecham o mês de dezembro em queda.
Houve redução em cinco, de seis tipos de empréstimos pesquisados pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac.
A única alta ficou por conta do cartão de crédito, com uma taxa média de quase 15 por cento ao mês e de 430 por cento ao ano.
Quer dizer que quem fizer uma compra no cartão no valor de mil reais e não pagar a fatura em dia, depois de 12 meses estará com uma dívida acima de cinco mil.
Isso na regra antiga, já que no começo de 2024 começou a vigorar uma nova norma, que coloca limites para o aumento do valor.
O consumidor deve se informar para ver em qual caso a situação dele se enquadra.
Por outro lado, os juros cobrados no crediário, no cheque especial, no CDC para o financiamento de automóveis e nos empréstimos pessoais com bancos e financeiras caíram em dezembro.
O que tem relação com os cortes feitos na taxa básica do país, a Selic, que mexem com os valores cobrados pelos bancos.
A Anefac avalia que o crescimento econômico pode fazer a oferta de crédito aumentar no país, o que contribuiu para o desenvolvimento.
Porém, diz que as taxas cobradas no Brasil são elevadas, o que exige que o consumidor faça um planejamento financeiro e evite fazer dívidas que ele não terá como pagar.