Os PL e PT, agremiações políticas de notável expressão no panorama político brasileiro, ocupam as posições cimeiras na escala de acesso aos recursos do fundo eleitoral, em decorrência de suas vigorosas representações no Congresso. A destinação de tais recursos segue uma formulação específica, que prioriza os partidos com maior eleitorado nas últimas eleições, adaptando-se portanto a uma metodologia proporcional ao desempenho eleitoral.
Recentemente, o chefe de estado PT, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma cifra auspiciosa de R$ 4,9 bilhões destinados ao financiamento eleitoral dos pleitos municipais, marcando um acréscimo de 145% em relação ao montante empregado em 2020. Importante frisar que a exata quantia alocada a cada partido será oficialmente pronunciada em junho, conforme orientações do TSE.
Consoante ao atual desenho congressual brasileiro, lidera a lista o PL, o ex-partido do presidente antecessor Jair Bolsonaro, atribuído a receber aproximadamente R$ 863 milhões, o que configura um incremento de 489% em confronto aos R$ 146,5 milhões recebidos anteriormente. Esse significativo recurso coadjuvou na eleição de 345 prefeitos.
Na sequência e em posição igualmente proeminente, o PT usufruirá de R$ 604 milhões, superando em 145% o valor angariado nas eleições de 2020. Com esse aporte financeiro, o partido logrou eleger 183 prefeitos.
Segue o inventário decrescente dos partidos e respectivos valores correspondentes ao fundo eleitoral:
- PL: R$ 863 milhões
- PT: R$ 604 milhões
- União: R$ 517 milhões
- PSD: R$ 427 milhões
- MDB: R$ 410 milhões
- PP: R$ 331 milhões
Esses montantes são fundamentais na engrenagem das campanhas eleitorais e, como tal, pressupõem uma prestação de contas rigorosa perante a Justiça Eleitoral. Quaisquer sobras desses valores devem ser devolvidas ao erário, enfatizando a importância da fiscalização e da integridade no uso dos recursos públicos.