Três milhões de brasileiros já têm a nova Carteira de Identidade Nacional, que substitui o RG.
O prazo para que os estados começassem a emitir o novo documento terminou no último dia 11 e a emissão já é feita em praticamente todas as unidades da federação.
De acordo com o Serpro, a empresa de tecnologia do governo federal, apenas Amapá, Bahia, e Roraima não cumpriram o prazo.
Apesar de novo, o documento, conhecido pela sigla CIN, não cria nenhuma nova numeração, ele considera o CPF da pessoa como número de identificação nacional.
O RG, adotado até então, é um documento estadual, e, portanto, cada pessoa, na teoria, conseguia ter até 27 documentos válidos, se emitisse um em cada estado e também no Distrito Federal.
Portanto, o CIN acaba com a possibilidade de duplicidade na identificação do cidadão.
Um dos objetivos, de acordo com o Serpro, é que, apenas com o documento, a pessoa possa ter acesso a seus prontuários no SUS, benefícios como o Bolsa Família, registros no INSS, além de informações fiscais, tributárias e ligadas ao exercício de obrigações políticas, como o alistamento eleitoral e o voto.
Além da versão física, a nova carteira de identificação também é disponibilizada para o cidadão no formato digital, com acesso pelo aplicativo Gov.br
A CIN é obrigatória e substituirá definitivamente os RGs. No entanto, não precisa ter pressa. O documento estadual vai continuar valendo até fevereiro de 2032.