Em um episódio macabro de violência que chocou a Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma jovem de 22 anos, identificada como Layze Stephanie Gonzaga, teve um fim trágico. Segundo informações do G1 Minas Gerais, Layze foi encontrada em chamas às margens da rodovia BR-040, em Pedro Leopoldo, na noite de segunda-feira.
Layze foi brutalmente agredida antes de ser incendiada, com relatos de ter sido espancada e esfaqueada sete vezes. O atentado deixou a vítima com 90% do corpo queimado e, apesar dos esforços médicos, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Antes desse triste desfecho, a vítima foi sequestrada e mantida em cárcere privado desde o dia 11 de fevereiro. Os raptores exigiram um resgate no valor de R$ 30 mil. A família, desesperada, recebeu ordens de transferir o montante via Pix.
A Polícia Militar de Minas (PMMG) utilizou a transação digital como rastro para localizar e prender um casal suspeito de estar envolvido no crime hediondo. Os detalhes dos suspeitos foram mantidos em sigilo, mas entre eles encontra-se um homem que seria namorado da vítima, não identificado por passagens anteriores e que havia sido apresentado à família de Layze durante o Carnaval.
Caminhoneiros que passavam pela região na noite do crime foram os primeiros a se depararem com a cena tenebrosa e acionaram o socorro. Layze foi transportada a um hospital próximo, onde lutou pela vida até a madrugada de terça-feira, quando, infelizmente, acabou sucumbindo.
As investigações da Polícia Civil de Minas Gerais apontam que o assasssinato pode estar ligado ao tráfico de drogas. De acordo com o relato da rádio Itatiaia, a mãe de Layze declarou que sua filha tinha envolvimento com narcotraficantes e acumulou uma dívida substancial.
A família, além de lidar com a dor da perda, revelou que sofreu ameaças de morte caso não saldasse o débito da jovem. O crime segue sob apuração, e as autoridades estão em busca de justiça para Layze e sua família.
Fonte G1
