No bairro Parque dos Buritis, em Lucas do Rio Verde, um operação policial acabou em tragédia na madrugada deste último sábado (28), quando três suspeitos armados foram mortos após um intenso confronto com forças de segurança. O incidente teve início depois que os indivíduos invadiram uma residência e tomaram uma família refém.
Identificados como Mateus da Costa Miranda, de 19 anos, e João Gabriel Avelino Farias, de 22 anos, além de um terceiro ainda não reconhecido, os assaltantes foram pegos em flagrante durante a ação criminosa. Há suspeitas de que este trio estava por trás de um roubo similar ocorrido na área dois dias antes do fato.
Os relatos policiais indicam que o enfrentamento se desencadeou quando o 14º Comando Regional e o 13º Batalhão foram alertados sobre o roubo em curso. As forças de segurança rapidamente se deslocaram para o local do crime onde, devido à construção de uma piscina pelo proprietário, um buraco no muro serviu de acesso para os malfeitores.
Informações preliminares mostravam que três indivíduos armados estavam no interior, mantendo os residentes como reféns. Em uma operação cercada de tensão, os policiais montaram um perímetro de segurança pelo portão da frente. No intuito de contato com os reféns, um dos agentes fez barulho chamando a atenção para a porta da casa. Foi quando dois dos bandidos, armados com pistola e faca, tentaram escapar pelo muro dos fundos e foram surpreendidos pela guarda municipal.
Desafiando ordens para parar e soltar as armas, eles optaram pelo confronto letal, apontando armas contra os policiais, que responderam com disparos. O terceiro assaltante tentou a sorte pelo corredor da casa, mas, ao ameaçar um dos militares, acabou sendo alvo da mesma medida de força.
Embora tenham sido socorridos imediatamente após o confronto, os infratores faleceram em consequência dos ferimentos. Durante a ocorrência, foi revelado que os proprietários da residência estavam dormindo quando ouviram distúrbios e foram abruptamente abordados pelos criminosos. Um deles chegou a render e amarrar o pai do morador, que passava mal, desferindo chutes e exigindo pagamentos via transferência eletrônica.
Como transferências PIX não são possíveis naquela hora, a frustração dos invasores aumentou, intensificando as agressões. Ao mesmo tempo, eles continuavam pilhando a propriedade, comunicando-se com um possível cúmplice por telefone e procurando por mais itens de valor.
A operação deixou a cidade em alerta e reforçou a reivindicação por mais segurança em áreas residenciais, especialmente durante a calada da noite, quando famílias estão mais vulneráveis a esse tipo de incursões violentas.