Em um cenário que mais parecia uma sequência de um filme policial, o tranquilo município de Nobres foi abalado por um crime chocante. O pedreiro João Carmo da Costa Pereira, de 35 anos, tornou-se a mais recente vítima da violência desenfreada que escurece as ruas da cidade. Sua execução foi meticulosamente gravada pelas lentes impassíveis de uma câmera de segurança.
Na noite do último sábado, com as sombras da noite já projetando seus vultos pelas calçadas, dois homens a bordo de uma motocicleta trouxeram o terror para a frente da residência de João. As imagens chocantes retratam a cena dantesca: enquanto a vítima repousava contra o muro de sua casa, os homens, sem qualquer hesitação, iniciaram uma sequência de disparos mortais.
Da garupa, um dos criminosos, empunhando uma espingarda, deu início ao ataque. João, numa tentativa desesperada de sobrevivência, corre para o interior de sua moradia. Mas o garupa não hesita; salta da moto e empreende perseguição ao pedreiro, que resultou na fatalidade.
O local do crime estava impregnado de inocência, com uma criança entretida em seus jogos infantis. Na eclosão dos disparos, o jovem testemunha ficou petrificado pelo medo antes de fugir em pânico para a segurança da rua.
A frieza do assassinato assombrou a população e intrigou as autoridades. Em declarações ao programa MT1 da TV Centro América, o delegado de Nobres, Rogério Gomes, articulou o impacto da violência e o enigma que a rodeia. “Mais um crime grave desafia nossa comunidade. João Carmo da Costa Pereira foi brutalmente silenciado no umbral de seu lar,” declarou o delegado.
Ele ainda acrescentou uma perturbadora suspeita sobre o incidente, “Não há fortes indícios de ligação da vítima com facções criminosas. Contudo, a natureza selvagem deste ataque e a correspondência com o modus operandi de crimes vinculados às facções não nos permitem descartar completamente essa hipótese.”
À medida que a noite caía sobre Nobres, a morte chegou, e as investigações prosseguem buscando justiça para João Carmo da Costa Pereira. A comunidade, agora sob a sombra do medo, anseia por respostas.
