Custo de vida do brasileiro volta a subir.
Na primeira medição de março, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S, da Fundação Getúlio Vargas, apurou um aumento médio nos preços, entre todos os setores pesquisados, de 0,56 por cento.
Ele leva em conta os gastos da população com: alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, transporte, despesas diversas e comunicação.
Os alimentos foram o grande vilão, com alta de 1,07 por cento, quase o dobro da média. Só a cebola ficou 12 por cento mais cara.
Entre os motivos estariam problemas climáticos que atingiram as lavouras, como excesso de chuva em algumas regiões e de calor em outras.
Consequência, por exemplo, do fenômeno El Niño.
Destaque negativo, ainda, para o aumento do preço da gasolina, que pesa bastante no indicador e no orçamento das famílias e ficou em média 2,91 por cento mais cara.
O avanço tem relação com o reajuste do ICMS em 12 e meio por cento, no começo de fevereiro, em todo o país.
O custo de vida só não cresceu mais porque passagem de avião e conta de luz, entre outros itens, ficaram mais baratos.
Ainda assim, além de alimentação, os preços subiram em quase todos os outros grupos pesquisados: habitação, vestuário, saúde, transportes, comunicação e despesas diversas.
O único setor a registrar queda foi o de educação.