O Pix foi o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros no ano passado.
Levantamento da Federação Brasileira de Bancos, com base em números do Banco Central e da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços, mostra que foram realizadas quase 42 bilhões de transações por Pix entre janeiro e dezembro do ano passado, o que representa alta de 75% em relação a 2022.
Depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram os cartões de crédito e de débito, boleto e TED, nessa ordem.
Aliás, sozinho, o Pix registrou mais transações do que todos os outros principais meios de pagamentos que, juntos, somaram 39,3 bilhões de operações.
Em volume, o PIX ainda perde para a TED. No ano passado, foram R$ 17,2 trilhões transferidos via Pix e R$ 40,6 trilhões por Transferência Eletrônica Disponível, a TED.
Isso indica que a população tem preferido usar o PIX para transações de menor valor. Ainda de acordo com o levantamento, o valor médio das transações por Pix em 2023 ficou em R$ 420. Já o tíquete médio da TED, que é um tipo de operação que leva cerca de 1 hora para compensar a transferência, alcançou R$ 46 mil.
Recentemente, vale dizer, o PIX bateu a marca de 170 milhões de transações em um único dia.
Segundo o Banco Central, o recorde foi batido no dia 6 de março, quando foram feitas 178,686 milhões de transferências em apenas 24 horas.
O recorde anterior tinha sido registrado em 20 de dezembro, com 178,091 milhões de transações num único dia.
O recorde anterior tinha sido registrado em 20 de dezembro, com 178,091 milhões de transações num único dia.
Criado em novembro de 2020, o Pix terminou fevereiro com 160,83 milhões de usuários, sendo 146,95 milhões eram pessoas físicas; e 13,88 milhões, pessoas jurídicas.