Dengue explode e redes farmacêuticas apontam para estoques limitados de repelentes 

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A epidemia de dengue no Brasil fez explodir a procura por repetentes nas farmácias brasileiras.

Levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia mostrou, em janeiro, que a venda de repelentes já tinha aumentado 24% em relação a janeiro de 2023.

Não há dados referentes a fevereiro, mas algumas indústrias apontam para alta de até 500% na procura.

E, por causa do interesse maior do consumidor, um detalhe tem preocupado indústria e grandes redes farmacêuticas: pode faltar insumos para a produção do produto aqui no Brasil.

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos reconhece que a demanda está “muito acima da prevista pelos fabricantes”, e que diz que “solicitou à Anvisa a aprovação de novos repelentes”.

Oficialmente, não se fala em escassez por enquanto, mas já há redes farmacêuticas apontando para estoques limitados.

O uso de repelentes é uma forma efetiva de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e, também, da Zika e da Chikungunya.

Mas é importante lembrar que a melhor de prevenir essas três doenças é acabar como o mosquito transmissor. E, para fazer isso, é fundamental eliminar os criadouros, não deixando água parada.