Numa tarde promissora no colosso do futebol mineiro, o icônico Mineirão, Cruzeiro e Tombense preparam-se para um duelo vibrante valendo passaporte para a tão sonhada final do Campeonato Mineiro 2024. No confronto de ida, um empate sem gols em Ipatinga deixou o suspense no ar. Agora, com o murmurar das arquibancadas a seu favor, a Raposa mira usar a vantagem do empate, herança de uma campanha estelar, para carimbar a vaga na decisão.

A tática do Cruzeiro para este jogo decisivo parece clara, mesmo que os desfalques de Zé Ivaldo e Marlon forcem mudanças na escalação. Nicolás Larcamón, maestro da equipe celeste, já reparou a trincheira defensiva com a entrada dos resilientes Neris e do estreante Villalba, pronto para uma estreia de gala. Além disso, Álvaro Barreal, um nome que tem gerado burburinhos de expectativa, pode finalmente triscar o gramado sagrado do Mineirão, apresentando-se ao fiel seguidor azul.

Em contrapartida, o Tombense vem para o jogo sem nada a perder e tudo a ganhar, trajado com a pele de underdog, que, por vezes, traz no futebol aquela imprevisibilidade arrebatadora. Sob os holofotes, Igor Bahia, o homem-gol que já deixou zagueiros em apuros, é a esperança de um triunfo que entraria para os anais do Clube do interior.

O favoritismo bate à porta do Cruzeiro, empunhando a força de sua massa e a solidez de um retrospecto quase imaculado em casa. Mas o Tombense respira fundo, e, apostando no brilho de Bahia, sonha em calar as vozes de milhares e fazer ecoar um silêncio estupefato pelo maior palco do futebol mineiro.

Abaixo, as escalações que caminharão lado a lado com a história escrita neste capítulo do Campeonato Mineiro:

Cruzeiro:

Tombense:

Quando o árbitro soprar o apito, começaremos a descobrir quais cores brilharão sob o sol de fim de tarde — azul celeste ou vermelho carmim.