“Faz o L” – Petrobras, em 1 ano de goveerno PT, reduziu seu lucro em quase 34% menor do que em 2022

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A Petrobras anunciou na última quinta-feira (7/3) seus resultados financeiros, registrando um lucro líquido substancial de R$ 124,6 bilhões para o ano de 2023. Este desempenho evidencia uma retração de 33,8% em relação ao ano anterior, quando a companhia alcançou um lucro histórico de R$ 188,3 bilhões.

No quarto trimestre de 2023 especificamente, a Petrobras obteve um lucro líquido de R$ 31 bilhões, o que significa uma queda de 28,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, comparando trimestralmente, verifica-se um incremento de 16,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

Abordando os desafios do ano, a Petrobras destaca o contexto adverso marcado pela redução de 18% no preço do petróleo Brent no mercado internacional. Ainda assim, a companhia conseguiu atingir recordes de produção e expandir seus investimentos. Isso reflete uma gestão operacional eficaz na mitigação parcial dos impactos negativos, com ganhos impulsionados pelo aumento do volume de petróleo comercializado, incluindo um crescimento expressivo nas exportações.

A estatal reportou investimentos da ordem de US$ 12,7 bilhões (R$ 62,6 bilhões) em 2023, representando um acréscimo de 29% em relação a 2022.

No que concerne à remuneração dos acionistas, prevê-se o pagamento de R$ 72,4 bilhões em dividendos para 2023, pendente de confirmação na Assembleia Geral Ordinária em abril. Esse valor, caso confirmado, assinala uma diminuição superior a 60% quando comparado aos mais de R$ 200 bilhões distribuídos em 2022. A política de dividendos reflete o compromisso da Petrobras com a sustentabilidade financeira e a geração de valor para a sociedade e para os acionistas.

Desempenhando seu papel contributivo, a Petrobras remeteu ao fisco e a outros entes públicos o montante de R$ 240 bilhões em tributos no ano passado.

Outro ponto de destaque é a redução da dívida financeira de a Petrobras, com um decréscimo de US$ 1,2 bilhão. Com isso, a dívida bruta chega a US$ 62,6 bilhões, um patamar que a empresa considera gerenciável.

Por fim, o balanço relata um aumento de 10% na produção de petróleo no pré-sal, que agora corresponde a 78% da produção total da empresa, sublinhando o papel central deste segmento na estratégia de expansão da companhia.