O Ministério da Fazenda manteve a estimativa para o crescimento da economia do País em 2,2% para 2024.
O dado está na última edição do Boletim Macrofiscal e a comparação é com o boletim anterior, divulgado em novembro do ano passado.
Apesar da projeção para o crescimento ter permanecido estável no documento, houve revisão nas estimativas de PIB por setor produtivo.
Para a Agropecuária, por exemplo, a variação esperada caiu para – 1,3% agora, refletindo, principalmente, a redução nos prognósticos para a safra em 2024.
Para a Indústria, a expectativa de crescimento foi revisada para cima, passando de 2,4% para 2,5%. Também aumentaram as projeções em relação ao setor de Serviços, cuja alta passou de 2,2%, no boletim de novembro, para 2,4% no boletim divulgado agora.
Um outro índice importante sofreu alteração. O governo ajustou para baixo a previsão em relação à inflação desse ano.
Segundo cálculos da Fazenda, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, que é considerado a inflação oficial do país, deve terminar 2024 em 3,50% – não mais 3,55%.
Essa estimativa, vale dizer está dentro do intervalo tolerado em relação à meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3% para este ano – com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Segundo dados oficiais do IBGE, em 12 meses até fevereiro, o índice ficou em 4,5%. No primeiro bimestre de 2024, a inflação avançou 0,83%.