Taxa de analfabetos diminuiu, mas Brasil ainda tem 9,3 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever

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A taxa de analfabetos diminuiu no Brasil.

De acordo com dados da Pnad Contínua – Educação, do IBGE, 5,4% das pessoas com 15 anos ou mais eram analfabetas, em 2023.

Em comparação com 2022, a taxa caiu 0,2 ponto percentual, o que equivale a uma redução de cerca de 232 mil analfabetos da população brasileira.

Quando a comparação é com 2016, o recuo chega a 1,3%.

Ainda assim, são 9 milhões e 300 mil pessoas, atualmente, que não leem nem escrevem.

55 em cada 100 dessas pessoas, num total de 5,1 milhões de analfabetos, são moradores da região Nordeste. Logo atrás, aparece o Sudeste, com 2,1 milhões dos analfabetos do país – cerca de 23%.

Recorte por idade mostra que quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de pessoas que não sabem ler e nem escrever. No ano passado, eram 5,2 milhões de cidadãos com 60 anos ou mais eram analfabetos, o que equivale a uma taxa de analfabetismo de 15,4% para esse grupo etário.

Por outro lado, a menor taxa é observada entre os jovens de 15 ou mais, com 5,4%, o que indica que as gerações mais novas estão tendo maior acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda enquanto crianças.