Trabalhador com carteira assinada que recebe até dois salários mínimos vai poder usar o dinheiro do Fundo de Garantia que ainda nem caiu na conta comprar a casa própria.
O Conselho Curador do FGTS aprovou a regulamentação do chamado FGTS Futuro para a Faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Quando o trabalhador é registrado em carteira assinada, o empregador deposita, todos os meses, na conta do Fundo de Garantia, o valor equivalente a 8% do salário.
Na prática, as novas regras permitem que o trabalhador possa usar esse valor para comprovar a renda em aí, pode tanto financiar um imóvel mais caro ou optar por acelerar p pagamento do financiamento.
A ideia é que a Caixa, que é o banco responsável por gerir o FGTS, repasse automaticamente os depósitos futuros do empregador ao banco que concedeu o financiamento habitacional e o trabalhador continua arcando com o valor restante da prestação.
A expectativa inicial é beneficiar até 43,1 mil famílias da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida e, com o passar do tempo, estender a modalidade para todas as faixas do programa, que, atualmente, contempla famílias com renda de até R$ 8 mil mensais.
Para que o uso do FGTS Futuro comece, falta apenas que a Caixa aprove as normas operacionais.