O trabalho forçado é uma prática criminosa, mas lucrativa.
De acordo com relatório da OIT, a Organização Internacional do Trabalho, a prática movimenta, em todo o mundo, US$ 236 bilhões, mais de R$ 1 bi por ano.
A exploração sexual é o tipo de trabalho forçado mais rentável para os criminosos. É responsável por movimentar três quartos do montante final, embora suas vítimas representem apenas um terço das pessoas forçadas a trabalhar de alguma forma.
Para se ter uma ideia, os cálculos apontam que apenas a exploração sexual faz girar, anualmente, US$ 173 bilhões, algo em torno de R$ 860 bilhões.
Depois da exploração sexual, os demais trabalhos forçados com os maiores lucros anuais ilegais são na Indústria, incluindo mineração, construção e manufatura; no setor de serviços,m em atividades como atacado e comércio, alojamento, alimentação, arte e entretenimento, entre outros; no campo, campo e em atividades domésticas.
O ano-base para elaboração do relatório foi 2021. Naquele ano, a OIT afirma que havia em todo o planeta 27,6 milhões de indivíduos em situação de trabalho forçado, o que corresponde a 3,5 pessoas para cada mil pessoas no mundo.
Entre 2016 e 2021, o número de pessoas em trabalho forçado aumentou em 2,7 milhões.