Violência Doméstica: Marido mata esposa e tranca o corpo no quarto com dois filhos

0
117

No cenário sombrio do cotidiano brasileiro, a violência doméstica escreve mais um capítulo trágico na cidade de Diamantino. Lorrane Cristina Silva de Lima, de apenas 23 anos, torna-se vítima fatal de um crime passional, executado covardemente por José Edson Douglas Galdino, na presença dos filhos da vítima, de cinco e sete anos.

Em uma narrativa que choca pela brutalidade e pelo desprezo pela vida humana, o filho mais velho de Lorrane, uma criança de sete anos, trouxe à luz os momentos finais de sua mãe. A desavença começou com uma discussão banal, centrada no controle possessivo: José Edson exigia acesso ao celular de Lorrane. De acordo com o relato da criança, foi em meio a essa discussão que o padrasto armou-se de uma faca.

O crime, executado na quietude da manhã de terça-feira, parece ter sido meticulosamente planejado para não deixar rastros. Após silenciar Lorrane com golpes fatais, o agressor, longe de qualquer traço de humanidade, utilizou a digital da própria vítima para invadir sua privacidade até mesmo após a morte. Contrariando o instinto paternal, José Edson confina os filhos no quarto, prometendo um retorno com remédios que nunca seria concretizado.

A casa, selada desde o dia do crime, transformou-se em prisão para os inocentes e em túmulo para Lorrane. A ausência das crianças na escola acendeu o alerta na diretora que, ao investigar, deparou-se com a cena que levaria ao chamado das autoridades. A Polícia Militar transpôs as barreiras físicas do lar e descortinou a verdade macabra: o corpo de Lorrane jazia, já em visível decomposição.

O avançar das investigações, sob a responsabilidade do delegado Marcos Bruzzi, revela uma figura já conhecida pelas autoridades: José Edson porta um histórico de perseguição a uma ex-namorada. A justiça agora busca a devida resposta na forma de um mandado de prisão.

A comunidade de Diamantino e os espectadores desse trágico relato esperam que a próxima jogada no xadrez da justiça seja a captura do responsável, e que o esporte cruel da violência doméstica possa, algum dia, chegar ao fim. O caso, envolto em dor e sofrimento, permanece sob investigação.